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A arte do azulejo

Com origens arábes, o uso do azulejo sofreu diversas influências e esteve associado a muitos períodos históricos. Os períodos barroco e neoclássico vão ficar associados a uma forte produção de azulejaria. Para além das decorações vegetalistas, as principais temáticas retratadas referiam ao lugar onde estavam implantados. Nas igrejas habitualmente figuravam motivos hagiográficos, podendo-se observar autênticas narrativas das vidas dos santos padroeiros. Durante o século XVII denotou-se ainda uma utilização associada ao chamado tipo tapete, que correspondia à repetição de motivos em azul e amarelo, que estiveram muito em voga, nomeadamente para o revestimento de templos sem recursos para contratar artistas conceituados.

Em Braga veja-se o caso dos azulejos do corpo da igreja do Salvador ou os azulejos que revestiam a demolida igreja dos Remédios, que podem ser observados na capela de São João da Ponte. Como sede da mais importante arquidiocese de Portugal, Braga teve a capacidade económica para atrair os melhores artistas azulejares. Se é certo que grande parte dos azulejos era importado” de Lisboa, é verdade também que muitos artistas pisaram solo bracarenses para ceder aos caprichos dos arcebispos e das confrarias. Particular destaque teve a prelazia de D. Rodrigo de Moura Telles (1704-1728), pela aposta declarada na contratação de conceituados azulejistas.

 

Folheto da Divisão da Cultura – À Descoberta de Dourado

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