O Cemitério Municipal de Monte d’Arcos foi inaugurado em 1 de Julho de 1870.
Ao longo dos anos tem vindo a ser alvo de ampliações e melhoramentos significativos, nos cerca de 4 hectares que atualmente compõem a sua área.O Cemitério divide-se em 26 secções onde, especialmente nas mais antigas, foram construídos jazigos, jazigos-capela e mausoléus, alguns de grande valor arquitetónico e artístico.Existe ainda uma capela dedicada ao culto religioso de dimensão e valor apreciáveis.
O Cemitério possui desde 2018 de um crematório. Este equipamento dispõe de duas salas para velação de corpos, uma capela aberta a todas as confissões religiões, uma cafetaria, florista, uma sala de preparação dos cadáveres, para além do forno crematório e um jardim da memória, espaço onde poderão ser depositadas cinzas.
O Cemitério Municipal está aberto durante todo o ano, fechando apenas nos seguintes dias: Dia de Ano Novo (1 de Janeiro); Dia do Trabalhador (1 de Maio); Domingo de Páscoa (Conforme calendário religioso); São João ( 24 de Junho ); e Dia de Natal (25 de Dezembro ).
Horário de Funcionamento:
Secretaria:
• De Segunda-feira a sexta-feira das 9:00 horas ás 12:30 horas e das 14:00 horas às 17.30 horas.
Acesso ao Público:
• De Segunda-feira a Sábado : das 8h00 às 12h30 horas e das 13h30 às 18h00 horas;
• Domingo e Feriados (*): das 8h30 às 12h30 horas e das 14h00 às 17h00 horas.
31 de Outubro: das 08h00 às 18h00
1 Novembro: das 8h30 às 17h00
Morada: Largo de Monte d’Arcos
4710-300 Braga
Coordenadas GPS: 41.558160, -8.413538
Telefone: 253 262 535
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Memorial do Cemitério de Monte D'Arcos de Braga Arte Tumular e seus Eméritos Alexandra Maria Ferreira Braga de Sousa Louro Pereira de Castro |
Os Museus da Arte Cemiterial e da Morte, são museus ao ar livre, lugares fascinantes, apesar de serem igualmente, lugares de luto, de angústia e de dor.
São locais onde se vai por devoção, espaços de oração, de respeito, de cultura, de história familiar, patrimonial e artística, nos quais se encontram valiosas obras de arte e onde podemos respirar a paz e tranquilidade neles existentes.
A partir do séc. XIX, com o início da edificação dos cemitérios, começaram a proliferar os grandiosos e faustosos mausoléus e jazigos-capela, de acordo com a condição social de cada família. Nos jazigos dos nobres e fidalgos, eram colocadas as suas pedras de armas, esculpidas e executadas nos mais diversos materiais.
Esta arte tumular, onde repousam personalidades e pessoas comuns, das mais diversas religiões e cultos, de grande riqueza e beleza, onde os elementos decorativos têm uma simbologia representando o amor, a saudade, nobreza, sofrimento, deverá ser preservado, historiado e estudado.
A ostentação e a monumentalidade, eram bem visíveis, inclusive, na riqueza das urnas, algumas delas ricamente esculpidas em mármore, como as que existem no Cemitério de Monte d’Arcos.
No livro “Memorial do Cemitério de Monte D’Arcos de Braga Arte Tumular e seus Eméritos”, em cada folhear de página, se desvendam segredos, memórias esquecidas e ou desconhecidas.
Encontram-se retratados, homens e mulheres, uns mais ilustres do que outros, como Fidalgos da Casa Real, Condes, Viscondes, Barões, Comendadores, beneméritos, Arcebispos, Presidentes da Câmara, Ministros, escritores, poetas, heróis da Pátria, artistas, negociantes, ou simples trabalhadores com nobres profissões. São inúmeras as personalidades de grande relevo religioso, social, cultural, político, comercial, que tiveram um papel fundamental e preponderante na sociedade bracarense, na nossa cultura, na história do país e que se encontram inumadas no Cemitério de Monte D’Arcos de Braga.
Conta com o Prefácio de Sua Excelência Reverendíssima, Senhor D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga e uma Nota Introdutória do Dr. Ricardo Rio, Presidente da Câmara Municipal de Braga.
O Memorial pode ser adquirido diretamente na autora (pelo telm. 961 104 008), na Secretaria do Cemitério, Balcão Único do Município e Posto de Turismo de Braga.
